Você tem se sentido muito cansado ao pedalar a sua bike de modelo simples? Isso é um forte sinal que chegou a hora de mudar para uma melhor. As bicicletas de marcha são capazes de oferecer uma prática mais confortável e eficiente, seja para andar por estradas montanhosas ou em ruas pela cidade.
Para os iniciantes na modalidade, ou mesmo intermediários, existem algumas dicas valiosas que podem ser úteis. Sabendo fazer um bom uso das bicicletas de marchas, elas irão melhorar o seu desempenho no esporte, oferecendo menos esforço e cansaço.
Neste artigo explicamos de forma simples e direta, como funcionam as bicicletas de marchas. Além disso, ensinamos a melhor forma de utilizá-la, deixando o pedal muito mais leve e funcional.

Quando surgiram as bicicletas de marcha?
A bicicleta como nós conhecemos é totalmente diferente da primeira bike inventada. Assim como a humanidade, ela foi passando por uma série de transformações ao longo da história. O primeiro modelo de bike surgiu em 1817, pelo alemão Karl Christian Ludwig Drais Von Sauerbronn. Ela era impulsionada pelos pés
A evolução da bicicleta chegou por volta de 1839, na primeira bike com pedal. Demorou um pouco, até que surgisse a primeira bike com pneus. Juntamente com o quadro trapézio, as bicicletas com marcha só se tornaram realidade na época de 1890.
Naquele período, os ciclistas ligados às grandes competições, estavam mais interessados em criar bikes leves, que pudessem ser mais ágeis. A mudança interna de 3 velocidades foi criado em 1902, pelos ciclistas britânicos James Archer e Henry Sturmey,
Como funcionam as bicicletas de marcha?
Quando pedalamos as bicicletas de marcha, a movimentação das nossas pernas é transmitida para a roda traseira que faz com que a bike se mova. Isso é possível, porque os pedais transformam o movimento alternado em movimento rotativo da coroa. Enquanto a corrente transmite o movimento para a roda traseira.
É possível notar que a coroa da sua bicicleta tem um diâmetro maior do que a do cassete, chamado também de pinhão. Esta diferença permite amplificar o movimento e tornar o deslocamento mais eficiente.
Por meio da utilização da caixa de câmbio, podemos variar a relação entre a coroa e o cassete, aumentando ou diminuindo o número de giros que a roda traseira faz em relação às voltas dos pedais.
Por qual motivo é importante usá-la?

Para os ciclistas mais inexperientes, saber fazer o bom uso das bicicletas de marcha é fundamental. Isso porque, existem pessoas que acabam tendo medo de usar o câmbio e escolhem bicicletas simples que limitam a sua pedalada. Na realidade, a troca do sistema de marchas tem uma função muito importante e muitas vezes é realmente indispensável.
O cansaço comum que sentimos quando pedalamos está totalmente relacionado com o número de voltas que fazemos para empurrar os pedais. A mudança de marchas, serve para manter a pedalada certa, estando de acordo com a superfície que estamos percorrendo. Ou seja, se estamos em uma estrada ou um caminho plano, subindo ou descendo com a bike.
Para se ter uma ideia do que estamos explicando, uma pedalada ideal gera cerca de 70 pedaladas por minuto. Ela nos permite percorrer até vários quilómetros sem muito esforço. É possível manter a marcha correta, graças ao câmbio.
Hoje em dia pode-se encontrar muitos tipos de bicicletas no mercado, desde magrelas simples até bicicletas com marcha. A escolha deve ser feita com base na sua utilização e nos seus objetivos no pedal. É comum encontrar:
Bicicletas sem marcha
É tida como a clássica bicicleta de passeio. Ela é ideal para voltas curtas, na sua maioria planas, com subidas e descidas não muito íngremes e exigentes.
Bicicletas com câmbio traseiro
Normalmente, esse tipo de bike é recomendado para percorrer distâncias mais longas e também subidas mais exigentes.
Bicicletas com câmbio duplo
Neste caso, a bike com câmbio dianteiro e traseiro pode acompanhar o ciclista em qualquer lugar, praticamente sem nenhum esforço.
Bicicletas com marcha: como usar?
Agora que já conhecemos os princípios básicos das bicicletas com marcha, chegou a hora de aprender a como colocar tudo isso em prática. Confira as dicas e garanta um pedal bem mais leve e tranquilo:
Trocando as marchas traseiras
Ao mudar as marchas de uma bicicleta, geralmente são usadas as marchas traseiras. O cassete maior serve para facilitar a pedalada e manter a velocidade mais baixa. Já o cassete menor permite ir à velocidade máxima, fazendo o máximo esforço.
A marcha deve ser mudada quando o ciclista sentir que a sua pedalada está se tornando cansativa. Somente assim ele poderá manter um ritmo mais constante. Portando, se no pedal, em que a subida proporciona uma pedalada mais difícil, coloque uma marcha mais baixa. Por outro lado, se no treino você cair em uma estrada que volta a ser plana, use uma marcha mais alta.
Trocando as marchas dianteiras
O funcionamento das marchas dianteiras é praticamente o oposto do das marchas traseiras. Por isso, tenha o máximo cuidado. Sim, pois a coroa menor proporciona um pedalar mais fácil, enquanto a coroa maior vai fazer a pedalar mais difícil.
Portanto, se estiver prestes a enfrentar subidas íngremes, o melhor é usar a coroa menor. Já em estrada plana, escolha sempre a maior coroa.
Dicas úteis para o uso de bicicletas de marcha
Confira alguns conselhos necessários para a utilização segura das marchas durante a pedalada:
Mude uma marcha de cada vez
Não pule de uma relação para outra. Isso mesmo! Você corre o risco de deixar cair a corrente! Escolha mudar gradualmente.
Evite cruzar correntes
Nunca coloque uma coroa grande com cassete grande ou uma coroa pequena com um cassete pequeno. A corrente nestes dois casos será muito exigida, não oferece uma boa pedalada completa.
Antecipe a mudança
Mudar de marcha enquanto você está pedalando forte é mais difícil e pode danificar a bicicleta.
Não mude de marcha para parar
As mudanças são projetadas para permitir que você mude de marcha quando os pedais estão em movimento. Portanto, lembre-se de mudar apenas enquanto estiver a pedalar.
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