Tudo bem que as pernas são os motores do pedal, mas uma ajuda tecnológica para pedalar com maior desempenho é sempre bem-vinda. Por isso, a cada dia, uma tecnologia para bicicleta é lançada, facilitando a vida de um biker, do iniciante ao veterano.
Se você é do tempo do quadro de aço cromo, sabe que as bikes evoluíram muito até chegarem aos quadros de fibra de carbono e de alumínio ultraleves. Além disso, câmbios cada vez mais precisos, suspensões com alta leitura de terreno e peças eletrônicas norteiam o que virá para as bikes no futuro.
Se você quer saber todas as novidades que estão fazendo as bikes desta e das próximas gerações, confira este post com 8 tecnologia de ponta para mountain bikes!
Descubra 8 tecnologia para bicicleta MTB, que vão ajudar os seus pedais
1. Eixo boost
Eixos boost só servem em bikes e cubos com largura igual (Foto: Pinterest)
Quando as bikes aro 29 surgiram, muitos ciclistas perceberam que a bicicleta ainda pecava em alguns sentidos. Uma das reclamações foi a das bikes terem perdido a rigidez, por causa das rodas maiores.
Por isso, o eixo boost foi criado, uma tecnologia para bicicleta, que veio dar a dureza ao par de rodas que toda 29″ precisava. O equipamento consiste em um eixo com 148mm de comprimento na roda traseira e 110mm na dianteira.
Esse sistema confere maior espaço para que os raios da roda tenham mais ângulo para segurar o aro. A peça ainda existe tanto no padrão de blocagem como em eixo passante, ainda mais grosso e que dá maior rigidez ao conjunto.
2. Pedivela de coroa única
Pedivela com coroa única para downhill, Shimano Saint (Foto: Pinterest)
O pedivela de coroa única faz parte de um conjunto que já está revolucionando o mundo das MTBs. Esse equipamento funciona para otimizar cada vez mais o tempo das trocas de marchas, além de tirar peso — entre 100g e 400g — das bikes. Já que elimina duas coroas dianteiras, além de trocador e câmbio dianteiros.
Vale reforçar que a coroa de pedivela single, é uma tecnologia para bike feita especialmente para esse uso. Os dentes são mais altos e a peça é mais grossa, diferente de coroas indexadas.
Mas o pedivela de coroa única não é uma tecnologia para bicicleta que deve ser usado por qualquer ciclista. Este sistema é mais indicado para quem faz um pedal que não exige tantas combinações de marchas, como pedais de longa distância não competitivos.
3. Câmbio de 12 velocidades
Roldanas e braço mais longo, além de nova engenharia, garantem a passagem para 12 cogs (Foto: Pinterest)
No começo da categoria MTB, mal as bikes tinham 16 velocidades, depois foram para 18, 21, 24, 27, 30 e, hoje, 12. Sim, agora a tendência em tecnologia para bicicleta, junto ao pedivela de coroa única, é usar 12 velocidades.
Isso só foi possível porque engenheiros de empresas como Shimano e SRAM aplicaram tudo o que podiam em tecnologia para bike. E assim, chegaram a combinação de marchas “perfeita”, que elimina muitas marchas.
Essa tecnologia para bicicleta prioriza as trocas traseiras e otimiza o tempo do ciclista fazer suas mudanças para encarar vários terrenos.
Câmbios deste perfil têm a mola mais rígida para evitar que a corrente caia. Esse é um padrão em 12 velocidades porque com apenas uma coroa no pedivela, não há câmbio dianteiro para guiar e segurar a corrente.
4. Trava no câmbio traseiro
Trava fica visível e é de fácil acionamento (Foto: Pinterest)
A trava no câmbio traseiro apareceu há alguns anos como um diferencial para fazer pedais em trilhas cada vez mais agressivas, sem ter o problema de a corrente cair. Ou mesmo aquela barulheira da peça batendo no quadro e até quebra do câmbio.
A trava funciona para câmbios de linhas intermediárias e avançadas em peças, e foram desenvolvidos e feitos pala Shimano. Ativando a trava o equipamento fica mais rígido, ideal pra fazer um downhill com sua MTB e também para pedalar por terrenos com pedras e raízes.
5. Suspensão Lefty e invertida
Lefty é usada em hardtails e full suspension para all mountain também (Foto: Pinterest)
A suspensão da marca Cannondale, famosa Lefty, é um tipo de “suspa” que prioriza a alta rigidez, leitura de terreno e principalmente baixo peso. Este modelo funciona apenas com o lado esquerdo da canela, por isso o nome Lefty.
Ainda, esta suspensão é do tipo invertida, ou seja, a canela fica na parte de baixo e a bengala na parte de cima, ao contrário das suspensões comuns. Isso favorece ainda mais o amortecimento em terrenos acidentados, além de deixá-la muito mais rígida do que suspensões convencionais de duas hastes.
6. Caixa de direção cônica
Espiga cônica com a caixa de direção tapered dá maior rigidez à MTB (Foto: Pinterest)
A caixa de direção cônica, também chamada de Tapered, já era usada como uma tecnologia para bicicleta de competição para MTB, freeride, downhill e all mountain. Porém, só foi adotada em diversas mountain bikes aro 29, depois que as empresas constataram que este tipo de bike exige bastante essa tecnologia.
A vantagem deste sistema é que ele deixa a frente da bicicleta muito mais rígida e controlável, principalmente quando se passa por obstáculos.
7. Geometria do quadro
Quadro de aço cromo voltou para as mountain bikes de trail, com nova geometria e tecnologias (Foto: Pinterest)
As geometrias de quadros de MTBs de hoje, priorizam cada vez mais a distância entre eixos menor, e o uso de eixos boost, tanto blocados quanto passantes.
Ademais, os tubos superiores são feitos pensados em cada tipo de pedal. O ângulo empregado deixa a pilotagem mais confortável no caso de bike intermediárias e de passeio, e mais agressivas nas MTBs competitivas.
8. Câmbio eletrônico
Jogo de câmbio eletrônico XTR de 12 velocidades tem mostrador digital (Foto: Pinterest)
A era digital também chegou com muita força na tecnologia para bicicleta. O câmbio eletrônico é uma mudança que começou no MTB competitivo e apresentou bons resultados para pilotos consagrados, e hoje já é vendido ao público final.
O sistema elimina cabos de aço e conta apenas com baterias e sensores eletrônicos. Quando uma marcha é trocada, o aparelho envia uma informação ao sensor no câmbio traseiro, que interpreta a ação e realiza a troca.
Ainda, câmbios eletrônicos têm um diferencial muito atrativo para quem busca alta precisão em competições ou mesmo em treinos. Esta tecnologia para bicicleta faz sua autocorreção, ou seja, se o sistema entender que está desalinhado, ele mesmo faz correções durante a pedalada, sem o seu comando.
De todas as novas tecnologias para bike, é importante usar aquelas que vão ao encontro dos seus objetivos de pedal. Portanto, busque sempre entender como a peça vai te ajudar e se é realmente necessária para seus treinos ou passeios.
Assim, além de garantir um rendimento maior, porque vai apostar em uma tecnologia para bicicleta adequada, o seu investimento não será nada desperdiçado.
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Olá! Pergunto se o comprimento do eixo é o mesmo do cubo? Pois todo mundo se refere a eixo de 15x110mm, só que o cubo que tenho em mãos já tem essa medida. O eixo não tem que ser mais comprido que isso?